Eles ansiosos por as encontrar. Mais uma vez, em comum: a carência afectiva e a procura de se sentirem aceites, valorizados, desejados e amados. Ou encontram e logo se desencontram. Meses ou anos mais tarde divorciam-se. A perguntar-se como é possível isto acontecer? Mas é esta a realidade. Talvez seja o caminho para encontrar e viver o amor que tanto quer. E quanto aos homens? Elas sentem total indiferença da parte deles quando eles se recusam a falar sobre o amor e se afastam.
Essa busca masculina, de acordo com a psicóloga Ester Jeunon, reflete bem um contexto novo. Mas esses papéis mudaram. Hoje, elas buscam novas identidades. Ao mesmo tempo em que quer encontrar uma parceira, Douglas conta que tem planos para viajar para fora. Para namorar, a mulher tem que ser parceira, compreensível e lhe dar fortaleza nas suas escolhas e ambições. Essas características, citadas por Douglas e também por outros entrevistados, lembram, de aliança com psicólogo clínico Robson Brito, a figura materna. Todos nós, seres humanos, queremos ser amados e reconhecidos. Um paciente me disse certa vez que só iria aceitar se casar com a namorada se as coisas fossem divididas de igual para igual.
Ela queria ter filhos desde que havia completado 30 anos e invejava os amigos que tinham crianças. Jéssica também ficou abalada com uma visita a uma tia no hospital. Eles podem atuar como uma espécie de seguro quando você fica mais velho. Ele estava ansioso para ter um nenê, e os dois tentaram engravidar por seis meses. O casal procurou um médico, que receitou exames de vida.