O luto vem acompanhado de uma série de sonhos interrompidos, principalmente quando a perda acontece durante a juventude. Alguns permanecem sozinhos. Outros, com o passar do tempo, voltam a estabelecer vínculos afetivos. Nos relatos a seguir, Camila, Jéssica e Marcella contam como foi o processo de dar uma nova chance ao amor. Nos conhecemos com 18, quando eu ainda estava na escola. Nos demos muito bem e, aos 23, nos casamos. Depois, nos entendemos e estabelecemos uma parceria muito boa. Financeiramente, éramos dois jovens começando a vida sem os pais, por isso passamos por alguns apertos.
Quanto se a ordem natural fosse: nascer, crescer, conhecer alguém e morrer. E das boas. No mais quer significar liberdade, paz de espírito, intensidade. Acho até que melhor que antes. De chegar em casa com o Sol nascendo. De conhecer gente nova todos os dias. De viver. Acredito que todo mundo precisa passar por essa fase na vida. Intensamente inclusive.
Se estivesse solteiro no dia dos namorados, procuraria uma namorada para me sentir bem, ter alguém para ficar enlaçado comigo! Precisa saber sorrir e me dar muitos beijos antes de dormir, ter vontade de brincar e gostar de namorar. Ter por vezes a inocência de criança e jamais perder a esperança, mas precisa ser mulher e saber pedir tudo que quer. Tem que gostar de flor e saber dizer amor, precisa gostar de mar e a também saber oscular. Pode ser loira, negra, morena, mas o importante é que seja verdadeira. Precisa ter o jeito faceira, bem-querer a lua, as estrelas e se entregar por inteira e todas as maneiras. Ame livros, cinema, crianças e animais, acredite em Deus e queira viver em muita paz.
Isto porque os primeiros contatos virtuais por e-mails e outras formas de conversa via computador eliminam o impacto iniciativo, o estigma, os preconceitos herdados culturalmente de quem vê pessoas com deficiência pela primeira vez. E hoje temos até site de namoro só para pessoas com deficiência — embora pessoalmente acho que seja uma maneira de formar guetos! Consequência disso pode ser o início de namoros. Um tempo para se conhecer, um treino para ter uma vida a dois restante prolongada, casar, ter filhos, uma parentela. Vale lembrar que passamos em média as duas primeiras décadas de nossa vida em companhia da família; mas quando escolhemos alguém para casar, além-mundo de completar nossas necessidades afetivas e existenciais, também estamos escolhendo o companheirismo de uma pessoa para cuidar e sermos cuidados por resto da vida!
Infelizmente conheço menos casos de final oportuno e mais histórias tristes. É um país machista? Faça muitas e muitas perguntas e observe as respostas. Ele responde com detalhes ou evita responder?