É uma obra que fala mais sobre a sociedade atual do que muitos filmes que pretendem fazer isto. Lana entende que os casulos mudaram e a convivência, idem. A busca pelo equilíbrio passa a ser o contato humano. Onde assistir: cinemas 24 - Flee, de Jonas Poher Rasmussen O mundo é um lugar cruel e perigoso, onde algumas identidades importam mais do que outras. É isso que permeia a vida de Amin, que apenas procura um lugar pra viver seguro. Phoenix interpreta um homem de natureza triste, mas que ainda busca uma vida plena em sociedade.
Por isso, escolhi ser professora de Português, uma forma de ser maestrina, por instantes, da arte da Literatura. Cresci com livros, amei-os pelas histórias que me contavam, pelos mundos que me mostravam, pela companhia que me faziam. Fizeram-me crescer, compreender os outros, a vida e a morte. Li-os restante tarde, porque, entretanto, deixei-me fascinar pela literatura francesa: Balzac, Victor Hugo, Molière, Baudelaire… E foi também a Literatura que me levou a ser professora de Francês. Para além da licenciatura, completei o curso de oito anos no Instituto de Francês do Refúgio, onde tive professores francófonos que me fascinaram com Les Fleurs du Pouco. Foi nessa altura que me apaixonei pela literatura francesa. Teria, talvez dezassete anos. Sempre tive tempo para tudo: estudar, dar explicações, ler, fazer amigos e mantê-los. Ainda tinha tempo para os cursos de línguas: o instituto de francês, de inglês, de italiano.