Isto porque os primeiros contatos virtuais por e-mails e outras formas de bate-papo via computador eliminam o impacto inicial, o estigma, os preconceitos herdados culturalmente de quem vê pessoas com deficiência pela primeira vez. E hoje temos até site de namoro só para pessoas com deficiência — embora pessoalmente acho que seja uma maneira de formar guetos! Consequência disso pode ser o início de namoros. Um tempo para se conhecer, um treino para ter uma vida a dois mais prolongada, casar, ter filhos, uma família. Vale lembrar que passamos em média as duas primeiras décadas de nossa vida em companhia da família; mas quando escolhemos alguém para casar, além de completar nossas necessidades afetivas e existenciais, também estamos escolhendo o companheirismo de uma pessoa para cuidar e sermos cuidados por resto da vida! Chegam a cometer o erro de desejar que o a filho a encontre alguém que tenha questões parecidas para ser mais bem compreendido a. À pessoa com deficiência e quem com ela estiver cabe ter maturidade afetiva, equilíbrio mental e bom senso para encarar o desafio de viver um relacionamento sério na vivência do amor. O legal é que hoje temos a internet como aliada dos passos iniciais de encontro. O artigo abaixo foi escrito pelo amigo, psicólogo e escritor Emilio Figueira.