Levantamentos mostram que as mulheres continuam subindo ao altar, e muito. Fazem isso sem os medos do passado e, em geral, se casam de novo — e de novo se preciso for. Entre os casamentos que acontecem hoje no Brasil, a maioria ainda é o de estreia, o primeiro de ambos os noivos. Por isso, quanto mais cedo se arrumasse um marido, mais tranquilos ficavam os pais. Nesse ponto, nem tudo mudou tanto assim, conforme comprova a história da analista de mídias sociais Fernanda Poli, 31 anos. No entanto, hoje ela comemora a iniciativa. É o que lembra a executiva de recursos humanos Glaucy Bossi, 39 anos, que pediu o divórcio após sete anos de casamento e dois filhos — e, depois de três anos de solteirice, recasou com um colega de trabalho, com quem teve uma filha. É difícil quando é você quem vai embora.
Em vez disso, acharam engraçado o que eu dizia e continuaram fazendo piadas sobre eu ser obcecada por mim mesma. Ri junto com elas, mas por dentro eu estava me perguntando o que havia de errado comigo. Essa foi a primeira vez que percebi que sou sexualmente atraída por mim de uma forma diferente da maioria das pessoas. Hoje, estou acostumada a me sentir assim. E único recentemente soube que havia um nome para esse sentimento difuso de intenção pessoal que senti por tanto tempo. Hoje em dia, tenho orgulho de me chamar de autossexual. Ele foi cunhado pelo terapeuta sexual Bernard Apfelbaum em um artigo publicado em O pesquisador o usou especificamente para se referir a pessoas que têm dificuldade de se excitar sexualmente com outra pessoa.